História da depilação

Em toda história da humanidade, encontramos vestígios de pessoas em diversas sociedades que procuraram eliminar o excesso de pelos para fins estéticos e para higiene pessoal.
Em 1500 a.C. os homens já removiam os pelos com um depilador feito de sangue de diversos animais, gordura de hipopótamo, carcaça de tartaruga e trissulfeto de antimônio.
Os romanos usavam composições que continham soda cáustica.
Cleópatra mantinha seu corpo lisinho através de faixas de tecidos finos banhados em cera quente.
No Egito antigo as mulheres usavam argila, sândalo e mel para retirar pelos da axila.
Na Grécia Antiga, foi desenvolvido um instrumento denominado estrigil (varinha de cerca de 30 cm com a ponta curva).
Achava-se que as índias não possuíam pelo pubiano. No começo acreditava-se que elas simplesmente tinham nascido sem ele, mas pouco tempo depois se descobriu que, na verdade, elas raspavam os pelos com a espinha do peixe-lixa.

Na idade média, havia uma preocupação muito grande com o pudor, até hábitos básicos de higiene, como tomar banho, era tido como pecaminoso. Nessa época, a depilação era totalmente condenada, e quem ousasse tirar seus pelos poderia até mesmo ser acusado de bruxaria ou heresia e pagar com a própria vida a vaidade.

No século XX quando as roupas ficaram mais curtas e justas e o corpo foi ficando mais a mostra. Percebeu-se que não era nada agradável mostrar axilas e pernas peludas, ao contrário do movimento hippie que pregava a liberdade e desprendimento com as coisas materiais e luxos.