quarta-feira, 24 de março de 2010

VIP - Very Important Person

Até onde selecionar pessoas para frequentar um determinado estabelecimento é interessante e moralmente correto?!
Sempre achei interessante restaurantes e bares terem uma clientela específica, de acordo com o ambiente.
Mas isso não quer dizer que você vai proibir outro tipos de pessoas frequentar o lugar.
É claro que uma balada para classe A, só vai entrar classe A. Mas também nada impede de alguém da classe média faça uma extravagância e frequente, pelo menos por uma dia, o seu restaurante.
Ou você vai pedir o extrato da conta bancária dele?

No final do ano passado, abriu em SP uma nova e sofisticada casa noturna: Club A.
Na verdade o nome mesmo é só A.
Um club privé, onde só entrarão pessoas rigorosamente selecionadas ou indicadas pelos embaixadores e sócio fundadores.

O local tem saletas privé, discoteca, área externa com piscina e cobertura retrátil, bar e camarote.
Rs. Se todo mundo é VIP, quem é que vai ficar no camarote? VIP do VIP? rs

Cada membership deverá fazer uma contribuição simbólica de R$5.000 por ano.
A casa tem uma cota de no máximo 2.000 membership cards.
Esses cartões também permitem o acesso a baladas em Londres, Paris, Miami, St. Tropez e Barcelona (esses 3 últimos ainda estão sendo negocioados).

A revista Go'Where escreveu numa matéria: "A grande arte do Club A será conciliar as diferentes tribos da cidade".
Rsrs Diferentes tribos?!
Tribo dos ricos, dos milionários e dos bilionários?!

Os donos deste super mega club de classe AAA Privé são Amaury Junior (cabeça), Duda Ferreira (filha Amaury Jr.), Amir Slama (estlista), Alexandre Cerqueira (empresário), Pedro Queirolo (empresário), Danielle e Vanessa Glaz (uma delas ainda não tem 20 anos).

Como tecnologia é super mega chic, em algumas mesas existirá um palmtop que com um toque no visor, você poderá escolher e fazer o pedido de vinhos.

Finalizando, acho que deveríamos abrir uma balada, ou melhor uma casa de samba (rico adora uma gafieira) onde não entra ninguém que ganhe mais de 3 salários mínimos.
Rico e estrangeiros adoram visitar favelas, acho que deveríamos proibir deles entrarem já que também não podemos frequentar os mesmos ambientes que o deles.
Uma coisa é verdade, eles podem se bancar no nosso mundo, mas no deles nós não. Nem de longe...

É uma visão exagerada da situação, com certeza, mas uma oportunidade para refletirmos sobre a discrepância que existe no mundo social.

Fonte: Revista Go'Where

Sites sobre o assunto:
www.clubasaopaulo.com.br
www.mannual.com.br/entrevista.php?i=25

2 comentários:

  1. só rindo mesmo!! é que nós assalariados de classe média ficamos sonhando com esses lugares de rico!
    em baladas assim não tenho a minima vontade de ir, mas adoraria ir a restaurantes chiquerimos...

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  2. Cada uma...
    Não posso frequentar estes lugares?????
    Que se f......!!!
    Nos divertimos muito mais com menos (muito menos grana).
    Estes granfinos nem sabem como se divertir de vdd.
    Nao posso?
    Dane-se!!!

    ResponderExcluir

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