Obrigatoriedade

É engraçado como os homens fazem associações: reunião com amigos é sinônimo de cerveja, domingo com futebol e balada com beijo.

Ao comentar com amigos que a balada foi ótima e que aproveitei muito, vem sempre a pergunta: _ Beijou quantos? E quando a resposta é: _ Nenhum! Pronto, vem o bombardeio de indagações: Como!? Porquê!? Então, como pode ter sido proveitoso? Não acreditam que a noite possa ser boa sem beijo na boca.

Eles falam como se fosse obrigatório beijar na boca sempre que saí. Agem como se este elemento fosse essencial para o “sucesso” da noite.

Não entendo esse pensamento onde se estabelece situação para o divertimento se concretizar. Os momentos são únicos e por isso precisam acontecer naturalmente, sem definição ou pré-requisito.

Gosto de sair, dançar, rir, jogar conversa fora com os amigos. Divirto-me tanto nessas ocasiões de descontração, de pessoas alegres, todos aproveitando o momento. Que restringir esses acontecimentos a detalhes é tolir futuras lembranças.

Lógico de que o beijo é bem vindo, é bom beijar na boca, nada contra. Muito a favor por sinal, mas não é primordial para uma balada ser considerada boa. Ser solteira não significa sair pra balada a procura de alguém, sou solteira e não desesperada. E quantidade pra mim nunca foi importante, prefiro, com certeza, a qualidade.

Para mim realmente não tem ligação, ser feliz é estar entre amigos, sorrir, é estar com pessoas especiais. Independente de fatos pré estabelecidos!

Vamos aproveitar o momento e deixar as coisas acontecerem tranquilamente. O importante é estar feliz!