Gabi passou a semana inteira com a inquietação do porquê Bof a beijou no final da festa.
Bruma disse que havia achado uma loucura o gesto de Bof, mas que também achou que Bof poderia está marcando território, “tipo”: “olha, a Gabi é minha!"
A opinião da Bruna deixou Gabi ainda mais intrigada em relação ao beijo.
E Gabi até mesmo esqueceu o quanto havia gostado da atitude de Caio, do fato dele ter enxugado suas lágrimas e ficado juntos.
No sábado Gabi chegou à reunião do grupo de jovens, e resolveu dar uma de “louca”, como se nada houvesse acontecido.
E Bof tratou Gabi com certa distância, a cumprimentou friamente apenas de oi, sem beijo no rosto como era o costume.
Caio ao contrário de Bof, veio todo feliz cumprimentar Gabi, com um beijo no rosto e disposto a conversar com a mesma.
Porém, Gabi ficou tão sem reação em relação à frieza de Bof, que ela permaneceu na reunião apenas de corpo de presente, mas em sua cabeça, em sua mente estavam passando “milhões” de pensamentos sobre a frieza de Bof.
Gabi pensava que Bof poderia estar dando um sinal de que estava gostando dela, e que o fato de Gabi ter ficado com Caio mexeu com Bof, despertou o ciúmes nele, como havia relatado Bruna.
No colégio, Cristiane colega da “suposta traição”, que não havia sido convidada para a festa, ficou sabendo do ocorrido entre Gabi, Caio e Bof, e a mesma manteve distância de Gabi e do resto da turma.
Naquela semana Gabi permaneceu sob o efeito da atitude de Bof na festa, e do “depois” da festa.
Já estava se aproximando do Natal, e Gabi fez sua mãe levá-la a loja onde Bof comprava suas roupas.
Pois, Gabi queria ter mais semelhanças, gostos em comum, tudo com o pretexto de aproximar (ou não) o ser amado.
Gabi saiu da loja com o guardar roupa renovado, sua mãe mal podia acreditar que gastou o que podia e o que não podia para fazer o “capricho” de Gabi.
Então, Gabi estava pronta, toda linda e cheirosa para ir à ceia de Natal que ocorreria no salão das reuniões do grupo de jovens.
Ao chegar ao salão Gabi ficou quieta no seu “canto” juntamente com a amiga Bruna e os demais jovens, enquanto Bof estava num outro “canto” do salão com um amigo.
Pois, apenas um amigo de Bof estava na Ceia, os demais passaram o Natal em família.
No meio da comemoração do Natal, Bof se aproximou de Gabi e disse:
“Gabi preciso falar com você! Vamos dar uma volta?”
Gabi na mesma hora abriu um sorriso do tamanho do mundo, com coração disparado, as pernas trêmulas, mãos suadas, faltando à voz, respondeu:
“Claro, vamos, sim!”
Ao descer as escadas do salão (o salão do grupo de jovens ficava na parte superior da igreja)em direção a porta de saída, Bof pegou nas mãos de Gabi, e como SEMPRE acontece Gabi murmurou baixinho: “Deus, por favor, se for um sonho não me acorde!”
E ao sair do salão, Bof conduziu Gabi para detrás da igreja.
Bof encostou Gabi na parede e a beijou como da primeira vez que os dois haviam ficado.
Bem, relatar aqui que foi maravilhoso, formidável, incrível, bom de mais para ser verdade, tudo de bom e mais ou pouco, um sonho do qual Gabi se recusava a acordar seria redundante demais.
Mas foi exatamente o que aconteceu, Gabi entrou novamente em “transe” e repetia: “NENHUMA droga no mundo podia causar o efeito de felicidade suprema como era o feito causado pelos beijos, abraços, o cheiro, o estar com Bof naquela “noite mágica”.
Gabi naquela noite de Natal teve o segundo maior presente do ano!
Lembram-se que um dia após o aniversário de Gabi (relatado no 3º Capitulo) a mesma havia vivenciado a “noite mágica” (foi seu presente de aniversário de 15 anos) e agora a “noite mágica” se repetia em outra data especial, o Natal!
Foi o Natal, mas INESQUECÍVEL que Gabi já viveu até hoje!
Ate mais!
Maga
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