Estava assistindo o filme “E o vento levou” no canal TCM e ele me surpreendeu.
Apesar de ser clássico, nunca tinha visto.
Sempre imaginei que a personagem principal seria boazinha, uma típica “mocinha” e que teria um belo romance.
Foi totalmente diferente.
A Scarlett no começo do filme é uma garota muito esperta, inteligente e determinada.
Ela é apaixonada pelo Ashley que vai se casar com uma amiga.
Para fazer ciúmes nele ela trama para que todos os rapazes de uma festa que ela estava, vão almoçar com ela.
Muito engraçado o poder da mulher.
Quando queremos usar, podemos tudo.
Pena que não sei fazer isso ou não quero utilizá-lo... sei lá.
Pulando umas partes... veio a guerra entre os ianques e os sulistas.
As cidades viraram um inferno e ela ficou pobre.
Não tinha nem o que comer.
Como ela sempre foi uma mulher determinada ela não desistiu.
Sempre viveu no luxo, estava acostumada a isso.
Seu pai e mãe tinham morrido, mas ainda tinha que cuidar da melhor amiga e seu bebê, irmã e mais algumas pessoas que não vem ao caso.
Ela ralou muito! Trabalhou na lavoura, ficou com as mão calejadas.
Mas aí chegaram os ianques e cobraram um imposto absurdo. Seria impossível pagar.
Para ela não perder as terras, ela seduziu e casou com o noivo de sua irmã que tinha uma loja de ferragens e estava abrindo uma madereira.
Foi por uma boa causa, mas ela passou a perna na imã. Partiu o coração dela!
A Scarlet fez isso tudo porque ela jurou que nunca mais ia passar fome em toda sua vida nem que tivesse que matar, roubar ou trapacear.
Muito nobre, mas será que os fins justificam os meios?
Contratou “prisioneiros de guerra” para trabalhar na madereira. Sendo que os mesmos eram incentivados a trabalhar através de chicotadas e falta de comida.
Ela justificou a contratação por ser o meio mais barato.
Sempre teve escravos ao seu lado... Por mais que parecesse que ela tratava alguns bem, não era bem assim. Observe direito.
Durante todo o filme ela ficava dando em cima do marido da melhor amiga. Só no final que ela descobre que ela não o amava era mais uma fixação.
Vendo esta história, penso nos dias de hoje.
Apesar de todo o glamour do cinema, da atriz ser linda, quantas pessoas no mundo fazem qualquer coisa para atingir seu objetivo? Muitas eu digo.
No ambiente de trabalho então?!
Seu chefe... Ele não é uma má pessoa, mas te paga mal, toma posse das sua idéias como se fosse dele, te manda embora quando ele bem entender, te faz de escravo.
Mas ele não é uma má pessoa!
O nosso presidente, por exemplo, ele viveu na pobreza, sabe o que a maioria do povo brasileiro sofre.
No começo ele até lutava por nossa causa, mas com o tempo a gente descobre que nunca vai conseguir chegar lá sendo quem nós somos. Preservando nossa integridade, honra, sinceridade e justiça.
Porque será que só quando o Lula deu uma repaginada no visual e na conduta ela ganhou?
E que agora ele está fazendo “a volta ao mundo em 2 mandados” em vez de estar no meio do povo ou pelo menos criando leis de verdade que nos ajude e que não mascare os problemas?
Apesar deu admirar meu chefe e o presidente, por terem lutado e conseguirem do nada chegarem onde estão, eu não faria a mesma coisa.
Eu faço mais estilo dos filmes medievais que a honra e a justiça estão a cima do que eu quero ou não conseguir.
Não pensem que eu não gostei do filme.
Eu adorei!
Só o vi por uma outra perspectiva.
É bom ve-la por aqui Sophie.
ResponderExcluirFiquei com vontadde de assistir o filme!
Acho que eu não ia simpatizar com a Scarlet....
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